quinta-feira, 28 de novembro de 2013

GIRANDO COM A NOTICIA

SAMU REGISTRA MAIS DE 2 MIL  
ATENDIMENTOS POR MÊS   
Saiba como funciona, na prática, a chamada 192

A partir de março de 2012, começou a funcionar o SAMU regional,  experiência que deu certo em Montes Claros, no Norte de Minas. 

Os recursos para instalação, montagem e funcionamento do sistema na Macrorregião Centro Sul vieram do Ministério da Saúde. A manutenção é feita de forma tripartite entre os governos federal, estadual e municipais, através de um consórcio envolvendo as cidades beneficiadas, tendo à frente um conselho gestor. 

A Central de Regulação do SAMU macrorregional funciona em Barbacena, às margens da BR 265, em frente ao Parque de Exposições. 

O sistema contempla 51 municípios para uma população estimada em 730 mil pessoas. O SAMU possui unidades móveis, chamadas de base, em 17 cidades, mais três unidades avançadas em Barbacena, Conselheiro Lafaiete e São João Del Rei. São registrados 2.100 atendimentos/mês em média. 

Mas será que toda essa gente atendida pelo SAMU regional sabe como funciona a Central de Regulação, que, na prática, é uma espécie de triagem ? Há reclamações, inclusive, de que o SAMU se recusa a prestar o atendimento em alguns casos, como, por exemplo, uma pessoa submetida a uma traqueostomia. 

Jazon Franco, coordenador de Enfermagem SAMU



O coordenador geral interino de enfermagem do SAMU, Jazon Gesteira Franco, explica o que acontece do outro lado da linha quando o usuário,  em casa, às vezes, desesperado, faz a chamada 192:






JAZON: Tem um problema de saúde, um trauma clínico, as pessoas vão ligar. Aí, o médico irá diagnosticar se precisa do suporte de uma unidade básica, ou se necessita de uma unidade avançada. É importante que a pessoa passe os dados corretos. Tudo aquilo que o profissional pergunta realmente é preciso para que o diagnóstico seja feito. Com isso, saber qual unidade enviar. 

BLOGGER (BLOG): O responsável por essa avaliação mantém plantão 24 horas por dia ?
JAZON: Ficam dois médicos 24 horas na Central de Regulação para atender às chamadas. 

BLOG: Se a pessoa está em casa com um familiar que tem uma traqueostomia implantada, mas essa pessoa não sabe lidar com uma emergência nessa situação, como funciona o atendimento ?
JAZON: Se essa traqueostomia é só para fazer uma verificação de rotina, não é um caso para o SAMU, porque não é considerado urgência, não há risco de morte. Agora, quando há uma interrupção da respiração do paciente, aí, é um caso grave, o SAMU vai na hora e faz o procedimento. 

BLOG: Nós, da imprensa, recebemos reclamações de que o SAMU se recusou a fazer o atendimento nessa ou naquela situação. Isso realmente acontece ?
JAZON: Isso acontece muito. A pessoa liga e diz que é uma emergência, mas o médico consegue diagnosticar que não é, a não ser se o caso se torna agudo naquele momento. E a população ainda não entende bem essa questão. A pessoa sempre acha que o caso dela é o mais urgente. Também, em alguns casos, as ambulâncias  foram desviadas para outras ocorrências, como um acidente, por exemplo. 

BLOG: Mas, na verdade, essa é uma situação que precisa ser entendida. Quando você tem um familiar, um parente, um amigo, um vizinho sentindo dores a reação, às vezes, é de “apavoramento” quando decidimos ligar para o 192, não é isso ? 
JAZON: Sim, sim, com certeza. 


"A NOITE DO MEU BEM"
14 DE DEZEMBRO, 22 HS, NA BAHALL

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