“Quais serão as surpresas que Jesus reservou para nós em 2015 ? Bem, se forem aquelas que pedimos, vamos celebrar, comemorar, acima de tudo agradecer. Mas se forem decepções e desilusões amorosas, insucessos na vida profissional, nos estudos, transtornos no convívio em família e na comunidade, danos materiais ou até mesmo perdas inesperadas de entes queridos, não faça a bobagem de se voltar contra Deus, de questionar tal situação. Somos insignificantes para entendermos os desígnios de Deus, principalmente no momento da dor. Apenas, “silencie”. O kairós, tempo de Jesus, nos mostrará a razão de tudo”.
Antônio Marcos
NA BERLINDA
Após afastado alguns dias para tratamento quimioterápico, me surpreendi em ler uma reportagem publicada no portal de notícias Barroso Em Dia, criticando a postura do jornalista Ricardo Arruda, durante uma entrevista com o presidente eleito da Câmara de Barroso, vereador Zeca da Bicicletaria (DEM), na Atrativa FM, no último dia 26.
Segundo o site, o jornalista se omitiu em fazer, ao vereador, perguntas importantes para esclarecimento do processo político de escolha do novo presidente do Legislativo, uma vez que Zeca foi considerado “traidor” de seu grupo político ao lançar sua candidatura ao cargo, numa disputa interna com o vereador Eduardo Pinto (PV), teoricamente da mesma bancada de situação.
A conduta de Arruda teve grande repercussão negativa nas redes sociais, renderam a ele inúmeras críticas. “Para mim isso é normal. Você sabe, infelizmente, a profissão nos leva à essas situações”, disse Ricardo a este blogueiro.
Particularmente, entendo que, em qualquer situação, o profissional jornalista precisa se colocar na posição do ouvinte, do leitor, do telespectador no momento de uma entrevista. Mesmo contra a sua vontade, seus ideais político-partidários, é preciso perguntar. Agora, cabe ao entrevistado ter o direito de responder ou não. O jornalista também não pode permitir que “forças alheias” pautem seu trabalho. Mas, para isso, é preciso ter argumentos para defender sua postura ou, ao menos, tentar obter um consenso. Agindo assim, fatos desagradáveis podem ser evitados.
MAIS DESPESAS
A partir desta quinta-feira, 1º de janeiro, a Prefeitura de Barroso terá que repassar R$ 60 mil, mensalmente, ao consórcio intermunicipal da AMVER – Associação dos Municípios da Microrregião das Vertentes. A verba destina-se ao custeio do serviço de iluminação pública, que, a partir de agora, passa a ser de responsabilidade dos municípios, cumprindo Resolução da Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica. Um projeto que trata do assunto continuará sendo discutido na Câmara de Vereadores, muito embora o repasse do recurso será mantido até dezembro de 2015. Algumas prefeituras já criaram ou reativaram a taxa de iluminação pública para amenizar os gastos. Por exemplo, quem exceder a 100kw de consumo seria tarifado. Enquanto a matéria não for votada no Legislativo, os barrosenses estão isentos dessa tarifa em 2015.
LAMENTÁVEL !!!
O fato de um vereador de Barroso, durante discussão do projeto sobre a iluminação pública, fazer, “sorrateiramente”, sinais a uma companheira de Plenário para que ela apresentasse o pedido de vistas à matéria, porque ele, simplesmente, não teve a coragem de fazê-lo publicamente para não se indispor com o Executivo. Prefiro não revelar o nome do vereador, seria antiético. Aliás, não me surpreende esse tipo de atitude, traição no Legislativo barrosense está se tornando moda. O povo precisa acompanhar mais de perto o que acontece no Plenário.
PROBLEMAS À VISTA
A Câmara de Barroso aprovou, no afogadilho, na sessão dessa terça-feira (30), o Orçamento do município para 2015, estimado em R$ 60 milhões. O documento foi aprovado com emendas, inclusive da vereadora de oposição, Deléia (PPS). Tenho informações de que o Executivo torceu o nariz e pode vetar algumas emendas. Isso acontecendo, os vetos retornam à Câmara para serem mantidos ou derrubados. Aí é que a porca torce o rabo. Do jeito que as coisas andam nebulosas para o Executivo no Legislativo, após a eleição da nova Mesa Diretora, será que os vetos serão mesmo mantidos ? É gostar demais de dormir com o inimigo, não acham ?
NOVO MÍNIMO
O novo valor do Salário Mínimo passa de R$ 724 para R$ 788 em 2015. O reajuste foi de 8,8% sobre o piso de 2014. O decreto presidencial que autorizou o reajuste foi publicado no Diário Oficial da União do dia 30 de dezembro.
DE “CARAS” NOVAS
O governo de Minas Gerais estará de “caras” novas a partir desta quinta-feira, 1º de janeiro. O governador eleito Fernando Pimentel (PT), anunciou os 28 secretários de seu governo:
MARCO ANTÔNIO REZENDE TEIXEIRA
Secretaria de Estado de Casa Civil e de Relações Institucionais
ODAIR CUNHA
Secretaria de Estado de Governo
HELVÉCIO MAGALHÃES
Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão
EDUARDO SERRANO
Secretaria-Geral da Governadoria
JOSÉ AFONSO BICALHO
Secretaria de Estado de Fazenda
MACAÉ EVARISTO
Secretaria de Estado da Educação
FAUSTO PEREIRA DOS SANTOS
Secretaria de Estado da Saúde
BERNARDO SANTANA DE VASCONCELLOS
Secretaria de Estado de Defesa Social
MURILO VALADARES
Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas
ÂNGELO OSWALDO
Secretaria de Estado da Cultura
NILMÁRIO MIRANDA
Secretaria de Estado de Direitos e Cidadania
JOÃO CRUZ REIS FILHO
Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento
GERALDO PIMENTA
Secretaria de Estado de Turismo
CARLOS HENRIQUE
Secretaria de Estado de Esportes
MIGUEL CORRÊA
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
PAULO GUEDES
Secretaria de Estado de Desenvolvimento e Integração do Norte e Nordeste de Minas Gerais
ALTAMIR RÔSO
Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico
TADEU LEITE
Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional, Política Urbana e Gestão Metropolitana
SÁVIO SOUZA CRUZ
Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
ANDRÉ QUINTÃO
Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social
GAMALIEL HERVAL
Secretaria de Estado de Recursos Humanos
GLÊNIO MARTINS DE LIMA MARIANO
Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário
OUTROS
Além dos novos secretários, Fernando Pimentel também indicou os nomes para Cemig, Codemig, Prodemge, Copasa, BDMG e Controladoria-Geral do Estado:
MAURO BORGES LEMOS
Presidente da Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais)
MARCO ANTÔNIO CASTELLO BRANCO
Presidente da Codemig (Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais)
PAULO DE MOURA RAMOS
Presidente da Prodemge (Companhia de Tecnologia da Informação do estado de Minas Gerais)
SINARA MEIRELLES
Presidente da Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais)
MARCO AURÉLIO CROCCO AFONSO
Presidente do BDMG (Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais)
MÁRIO SPINELLI
Controladoria-Geral do Estado
FONTE: O Tempo
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